Autor: Alessandro Ricardo Lima
Fonte: http://www.veritatis.com.br/
O
batismo é o primeiro sacramento que Nosso Senhor Jesus Cristo, deixou à
Igreja. É através do batismo que uma pessoa é inserida na família de
Deus, isto é, na Igreja.
O nome "Batismo" vem do grego "baptizein", que significa "mergulhar".
Era
um costume da Igreja primitiva, mergular totalmente o batizado na água,
como se este tivesse sendo sepultado. Este simples gesto tinha um
significado tremendo. A imersão, ou mergulho do batizado na àgua
significava que este estava sendo sepultado para sua vida terrena, e
quando imergia das águas, significava que estava renascendo para uma
vida com Cristo.
São Paulo sobre isto escreveu: "De sorte que
fomos sepultados com ele [Cristo] pelo batismo na morte; para que com,
como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós
também em novidade de vida." (Rm 6:4)
Como todo sacramento, o
batismo é um sinal visível de uma graça invisível. Mas que graça de
Deus, o batizado recebe no sacramento do batismo? A graça da regeneração
ou purificação dos pecados. Durante o batismo, o batizado recebe o
Espírito Santo que o renova para a vida em Cristo. A grande maioria das
seitas protestantes, vêem o batismo como um ato simbólico, isto é, um
ato público de aceitação da fé cristã. Esta concepção de batismo é
totalmente estranha ao cristianismo original.
Ananias ordenou
São Paulo a se batizar, para que pudesse receber do Espírito Santo a
graça da regeneração, através do batismo: "E agora, por que te deténs?
Levanta-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor." (At
22:16)
São Paulo aprendeu isto muito bem. Em sua epístola aos
Romanos, após explicar o sepultamento do velho homem para uma vida em
Cristo, através da imersão nas águas (cf. Rm 6:4), o Santo Apóstolo fala
agora do efeito regenerativo do batismo: "Sabendo isto: que nosso homem
velho foi com ele [Cristo] crucificado, para que o corpo do pecado seja
desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está
morto está justificado do pecado." (Rm 6:5)
São Paulo também
escreveu a mesma instrução, mas de forma mais clara a se discípulo Tito:
"E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas
unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o
banho da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo" (Tt 3,5).
Ainda
há algo muito importante sobre o batismo nesta epístola a Tito. São
Paulo após ensinar que o batismo é através do Batismo que o Espírito
Santo, nos regenera, nos dá um novo nascimento, ele ainda traduz tudo
isto como graça de Deus, confirmando que o ato do batismo é uma ação
visível de uma graça invisível, isto é, que o batismo é um sacramento:
"[Deus] Nos salvou pela lavagem da regenaração e da renovação do
Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus
Cristo, nosso Salvador, para que sendo justificados pela sua graça,
sejamos herdeiros segundo a esperança da vida eterna." (Tt 3:5-7)
A
Igreja Católica por ter recebido da doutrina evangélica da própria boca
dos apóstolos, desde os tempos remotos ensina o efeito regenarativo do
batismo: "Os que são batizados por nós são levados para um lugar onde
haja água e são regenerados da mesma forma como nós o fomos. É em nome
do Pai de todos e Senhor Deus, e de Nosso Senhor Jesus Cristo, e do
Espírito Santo que recebem a loção na água. Este rito foi-nos entregue
pelos apóstolos" (Justino Mártir, ano 151, I Apologia 61).
Além
do efeito regenerativo, o batismo é necessário para nossa salvação.
Jesus disse a Nicodemos: "[...]Na verdade, na verdade te digo que aquele
que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus"
(Jo 3:5).
São Pedro escreveu sobre isto. Em sua primeira epístola
universal, o primeiro Papa escreve que as águas do dilúvio nos dias de
Noé, eram um símbolo do batismo, e que assim como a família de Noé foi
salva através das águas do dilúvio, nós também somos salvos pelas águas
do batismo (cf. 1Pd 3:20-21).
Os protestantes para negarem a
necessidade do batismo para a salvação, adoram citar Lc 23:39-43, pois
nestes versículos Jesus diz ao ladrão arrependido que este estará
naquele mesmo dia com Ele no paraíso. E então afirmam os protestantes:
"O ladrão salvo e não foi batizado". Nem o ladrão da cruz, nem Jeremias,
Isaías, Abraão, Davi, Jacó, Jonas, Daniel, etc. Deus é capaz de dar a
misericórdia a qualquer tempo e de qualquer modo que precise. Toda regra
possui sua excessão. E Sagrada Escritura é repleta de excessões que
Deus faz.
Por exemplo: todo homem é regra que todo homem conheça
a primeira morte, mas Deus arrebatou Enoc e Elias. É regra que as águas
do mar fiquem sempre juntas, mas Deus as separou para que o Povo Hebreu
fugisse do Egito, assim como também é regra que o sol se ponha, mas em
Jos 10,12-13, Deus atrasou a descida do Sol por quase um dia, etc. Jesus
agiu de misericórdia com o ladrão, pois este não teve a opção de se
batizar.
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