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Papa convoca Dia de Oração e Jejum pela Paz

“As vitórias obtidas com a violência são falsas vitórias”. Diante da persistência de inúmeros conflitos em diversas partes do mundo, o Papa Francisco no Angelus deste domingo voltou a condenar a violência e convocou um Dia de Jejum e Oração pela Paz:
E agora um anúncio: diante da trágica continuação de situações de conflito em diversas partes do mundo, convido todos os fiéis a um Dia especial de Oração e Jejum pela Paz em 23 de fevereiro próximo, sexta-feira da Primeira Semana da Quaresma”.
O ofereceremos em particular pelas populações da República Democrática do Congo e do Sudão do sul. Como em outras ocasiões similares, convido também os irmãos e irmãs não católicos e não cristãos para se associarem a esta iniciativa nas modalidades que considerarem mais oportunas, mas todos juntos”.
O Santo Padre recordou que “o nosso Pai Celeste escuta sempre os seus filhos que gritam a Ele na dor e na angústia, “cura os corações feridos e enfaixa  suas feridas””.
O Pontífice dirigiu um apelo, para que também cada um de nós ouça este grito e que cada um, diante de Deus, pergunte na própria consciência: “O que eu posso fazer pela paz?”:
Certamente podemos rezar; mas não só. Cada um pode dizer concretamente “não” à violência naquilo que depender dele ou dela. Porque as vitórias obtidas com a violência são falsas vitórias; enquanto trabalhar pela paz faz bem a todos!”
Fonte: Vatican News

Inscrições para o voluntariado da JMJ2019 Panamá.

A Arquidiocese do Panamá, estará em breve abrindo as inscrições para o voluntariado da JMJ2019. Portanto você peregrino brasileiro que tem vontade de ser um voluntário, acesse o site da arquidiocese e fique atento às novidades que aparecem por lá.
O link de inscrição já existe porém ainda não está disponível para efetuar a inscrição. (arquidiocesisdepanama.org/new/voluntariado).

Por que ser um voluntário da JMJ? Veja alguns comentários que foram feitos para a JMJRio.

Setor de Comunicação da JMJ – Quem pode ser voluntário da JMJ? O que é preciso?
Padre Ramon
 Qualquer pessoa pode ser voluntária desde que tenha 18 anos no período da JMJ. “Ah, mas eu vou fazer aniversário no finalzinho da JMJ.” Não pode. Tem que fazer 18 anos até o primeiro dia da JMJ. Então, você tendo 18 anos, pode ser voluntário.

JMJ – O que os voluntários significam para a Jornada?
Padre Ramon
 Eu diria que os voluntários são a alma da Jornada, porque os voluntários são aqueles que fazem a Jornada acontecer, que realizam os trabalhos, que acolhem os peregrinos e preparam todas as coisas. O voluntário é o braço da Jornada que se estende até os peregrinos para acolher, para ajudar e para dar toda a orientação para que eles possam, de fato, viver a Jornada Mundial da Juventude.
JMJ – Qual a mensagem da campanha para o voluntariado?
Padre Ramon – O nosso slogan é entender que não importa quem você seja; há dentro de cada pessoa uma juventude. É preciso exercitá-la. Vocês vão ver que a grande questão é que exerça a sua juventude. “Curta, compartilhe, exerça a sua juventude”.
JMJ – Quais serão as funções dos voluntários? Em que eles poderão atuar?
Padre Ramon Nas mais diversas funções, desde o acolhimento no aeroporto e na rodoviária, a preparação do palco, a segurança, a entrega de água. Ou seja, tudo o que acontece dentro de uma Jornada.
JMJ – Para ser voluntário, precisarei estar disponível 24 horas por dia para a JMJ?
Padre Ramon – Não precisa estar 24 horas. Mas, no período da Jornada a gente espera que a pessoa tenha disponibilidade porque esses dias são vividos intensamente. Cada um dá o pouco que tem, sabendo que no período da Jornada vamos precisar que esse pouco se torne um pouquinho maior.
JMJ – Hoje, já são 9 mil voluntários. Em que número vocês pretendem chegar?
Padre Ramon – No total serão de 60 mil. Mas temos que entender e respeitar as quantificações desses voluntários. Porque desses 60 mil, 45 mil são voluntários diocesanos, não só da Arquidiocese do Rio de Janeiro, mas de parte da Arquidiocese de Niterói, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, e os outros 15 mil serão divididos em dois grupos: 7,5 mil de voluntários internacionais e 7,5 mil de voluntários nacionais.
JMJ – Por que é necessário esse número de voluntários?
Padre Ramon Porque há uma expectativa. Na verdade, isso ainda é uma estimativa. Só teremos esse número fechado quando tivermos organizado todas as funções. Por enquanto, 60 mil é um número estimado, é como uma base para trabalho.
JMJ – Eu quero ser voluntário, mas ainda não sou um profissional. Vai haver alguma capacitação?
Padre Ramon  Sim. Mesmo quem é profissional passará por um treinamento. Dependendo do trabalho a ser realizado, ele poderá ser feito não só com a sua formação, mas dentro de uma maneira, dentro de uma metodologia que vai estar estipulada.
JMJ – Qual a importância do trabalho dos coordenadores dos voluntários paroquiais da JMJ RIO2013?
Padre Ramon Os coordenadores paroquiais são a nossa presença em cada paróquia, eles são os nossos animadores. São eles os grandes captadores, nossos maiores divulgadores. Sem eles, nós não chegamos às paróquias. Cada coordenador de voluntário nas paróquias é a nossa presença, é a nossa voz, é o nosso olhar, é a nossa mão.
JMJ – Para os voluntários que moram longe, será oferecida alimentação e serão cobertos os custos com o transporte?
Padre Ramon Vamos entender o seguinte: quando falamos de voluntários que moram longe, estamos falando dos que não são da Arquidiocese do Rio ou das subsedes, que são Niterói, Nova Iguaçu e Caxias. Quando uma pessoa se oferece como voluntária, não nos responsabilizamos pelo deslocamento de onde a pessoa mora para o Rio e vice-versa. Quanto ao deslocamento dentro da cidade, nós vamos nos responsabilizar. Ou seja, o deslocamento que ela vai ter de onde ela mora para chegar ao Rio de Janeiro é por conta dela. O deslocamento que ela vai ter do Rio de Janeiro para voltar para casa é por conta dela. Mas, enquanto ela estiver aqui servindo, exercitando o seu ministério de voluntário como membro da JMJ, vamos cuidar que tenha como se deslocar e, é claro, vamos cuidar para que ela seja bem alimentada. E vamos buscar junto às paróquias um local para que ela fique hospedada.


Jovens do Panamá recebem em Roma a cruz e o ícone da JMJ


Jovem peregrina durante a celebração do Domingo de Ramos no Vaticano / Foto: Lucía Ballester (ACI Prensa



VATICANO, 10 Abr. 17 / 10:35 am (ACI).- Os jovens do Panamá receberam pelas mãos dos jovens poloneses, a cruz e o ícone da Jornada Mundial da Juventude na Praça de São Pedro, no Vaticano, depois da cerimônia de Domingo de Ramos, presidida pelo Papa Francisco.

Antes da oração do Ângelus, o Santo Padre quis cumprimentar esses jovens e os sacerdotes que estavam com eles. Também saudou todos os jovens que ontem celebraram a Jornada Mundial da Juventude, que este ano aconteceu em nível diocesano.

“Esta saudação se estende a todos os jovens que hoje, em torno de seus bispos, celebram a Jornada Mundial da Juventude em todas as dioceses do mundo. É mais uma etapa da grande peregrinação, iniciada por São João Paulo II, que no ano passado nos reuniu em Cracóvia e que nos convoca ao Panamá, em janeiro de 2019”.

O Santo Padre também saudou os participantes do Encontro Internacional promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, junto com a Secretaria do Sínodo dos Bispos, realizada nestes dias em Roma, no caminho de preparação para o Sínodo sobre os jovens.

Segundo divulgou a Gendarmaria Vaticana, 50 mil fiéis participaram da Missa de Ramos e da oração do Ângelus na Praça de São Pedro, presidida pelo Papa Francisco.

No sábado, 8 de abril, o Pontífice se reuniu com os jovens da Diocese de Roma e de outras dioceses da região italiana de Lazio em uma vigília de oração por ocasião da JMJ.

Em suas palavras, Francisco encorajou os jovens a seguir em frente apesar das dificuldades, porque “o mundo só poderá mudar se os jovens estão em caminho”.

Fonte: ACI Digital

“Coelhinho da Pascoa o que trazes pra mim? N Ã O!!!”

Não, não, não!!!
Sabemos que é muito bom na Páscoa, receber cestas e ovos de chocolate, porém isso não pode ser feito se não soubermos para qual finalidade tem.

Na verdade, quem sabe o significado de Páscoa? Nos tempos em que vivemos onde pessoas não sabem o significado de Natal, e olha que esse tá bem na cara, imagine a Páscoa.

Faça uma experiência, pegue uma criança qualquer, entre 10 e 15 anos e pergunte: o que é a Pascoa para você? E ela responderá com a maior e mais triste resposta que se pode ouvir.

De certa forma somos cumplices e testemunha da atual situação. Já diziam os antigos que a educação se ganha em casa, e tenha certeza que a catequese também começa nela.

Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrarmos a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossa vida.

A Páscoa é vivida e lembrada de forma inconsciente toda vez em que as coisas e até mesmo nossa própria vida dá certo. Esta é uma transformação constante que presenciamos todas as vezes que um ser desiste de um suicídio, toda vez que uma mãe desiste de um abordo e entre outras.

O Deus que se fez homem, morreu numa cruz e assim como prometido ressuscitou no terceiro dia. Este Deus venceu a morte, e sua vitória é sinal de amor, união, perseverança e esperança até os dias em que vivemos.

Todos nós cristãos devemos, hoje, nos comprometer em nos mantermos fiéis às nossas origens e celebrarmos o sentido original, belo e profundo da nossa maravilhosa festa, que é a celebração da Ressurreição do Senhor. Que nossas boas obras e nossas vozes, em cada canto das nossas cidades, possam levar a alegria do Ressuscitado; sobretudo aos pobres, doentes, distanciados e a todas as pessoas, pois são amadas por Deus.

Que o Cristo Ressuscitado seja luz para nós, e que possamos entender e compreender melhor o sentido das coisas e a vida, e que possamos cada dia mais nos voltarmos para um vida cristã, pura, sincera e verdadeira, afinal de contas não é o coelhinho da Páscoa que nos salvou e nos libertado de todos os males.

Texto de: Silas Cordeiro

Sexta-feira da Paixão de Cristo


Sexta-feira Santa

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.
Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
A Celebração
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.
Ação litúrgica na Morte do Senhor
1. A ENTRADA
A impressionante celebração litúrgica da Sexta-feira começa com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha, a cor do sangue, do martírio, se prostram no chão, enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia.
2. Celebração da Palavra
Primeira Leitura
Espetacular realismo nesta profecia feita 800 anos antes de Cristo, chamada por muitos o 5º Evangelho. Que nos introduz a alma sofredora de Cristo, durante toda sua vida e agora na hora real de sua morte. Disponhamos-nos a vivê-la com Ele.
Leitura do Profeta Isaías 52, 13 ; 53
Eis que meu Servo há de prosperar, ele se elevará, será exaltado, será posto nas alturas.
Exatamente como multidões ficaram pasmadas à vista dele - tão desfigurado estava seu aspecto e a sua forma não parecia a de um homem - assim agora nações numerosas ficarão estupefactas a seu respeito,reis permanecerão silenciosos, ao verem coisas que não lhes haviam sido contadas e ao tomarem consciência de coisas que não tinham ouvido.
Quem creu naquilo que ouvimos, e a quem se revelou o braço do Senhor? Ele cresceu diante dele como um renovo, como raiz que brota de uma terra seca; não tinha beleza nem esplendor que pudesse atrair o nosso olhar, nem formosura capaz de nos deleitar.
Era desprezado e abandonado pelos homens, um homem sujeito à dor, familiarizado com a enfermidade, como uma pessoa de quem todos escondem o rosto; desprezado, não fazíamos nenhum caso dele.
E no entanto, era as nossas enfermidades que ele levava sobre si, as nossas dores que ele carregava. 

Mas nós o tínhamos como vítima do castigo, ferido por Deus e humilhado.
Mas ele foi trespassado por causa de nossas transgressões, esmagado em virtude de nossas iniqüidades.
O castigo que havia de trazer-nos a paz, caiu sobre ele, sim, por suas feridas fomos curados.
Todos nós como ovelhas, andávamos errantes, seguindo cada um o seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
Foi maltratado, mas livremente humilhou-se e não abriu a boca, como cordeiro conduzido ao matadouro; como uma ovelha que permanece muda na presença de seus tosquiadores ele não abriu a boca.
Após a detenção e julgamento, foi preso. Dentre os seus contemporâneos, quem se preocupou com o fato de ter ele sido cortado da terra dos vivos, de ter sido ferido pela transgressão do seu povo?
Deram sepultura com os ímpios, o seu túmulo está com os ricos, se bem que não tivesse praticado violência nem tivesse havido engano em sua boca.
Mas o Senhor quis feri-lo, submetê-lo à enfermidade. Mas, se ele oferece a sua vida como sacrifício pelo pecado, certamente verá uma descendência, prolongará os seus dias, e por meio dele o desígnio de Deus há de triunfar.
Após o trabalho fatigante de sua alma ele verá a luz e se fartará. Pelo seu conhecimento, o justo, meu Servo, justificará a muitos e levará sobre si as suas transgressões.
Eis porque lhe darei um quinhão entre as multidões; com os fortes repartirá os despojos, visto que entregou sua alma à morte e foi contado com os transgressores, mas na verdade levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores fez intercessão.
Palavra do Senhor
Salmo responsorial
Neste Salmo, recitado por Jesus na cruz, entrecruzam-se a confiança, a dor, a solidão e a súplica: com o Homem das dores, façamos nossa oração.
Sl 30, 2 e 6. 12-13. 15-16. 17 e 25.
Senhor, em tuas mãos eu entrego meu espírito.
Senhor, eu me abrigo em ti: que eu nunca fique envergonhado; Salva-me por sua justiça. Liberta-me . em tuas mãos eu entrego meu espírito, é tu quem me resgatas, Senhor.
Pelos opressores todos que tenho já me tornei um escândalo; para meus vizinhos, um asco, e terror para meus amigos. Os que me vêem na rua fogem para longe de mim; fui esquecido, como um morto aos corações, estou como um objeto perdido.
Quanto a mim, Senhor, confio em ti, e digo: " tú és o meu Deus!". Meus tempos etão em tua mão: liberta-me da mão dos meus inimigos e perseguidores. Faze brilhar tua face sobre o teu servo, salva-me por teu amor. Sede firmes, fortalecei vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.
Segunda leitura
O Sacerdote é o que une Deus ao homem e os homens a Deus… Por isso Cristo é o perfeito Sacerdote: Deus e Homem. O Único e Sumo e Eterno Sacerdote. Do qual o Sacerdócio: o Papa, os Bispos, os sacerdotes e dos Diáconos unidos a Ele, são ministros, servidores, ajudantes…
Leitura da Carta aos Hebreus 4,14-16; 5,7-9.
Temos, portanto, um sumo sacerdote eminente, que atravessou os céus: Jesus, o Filho de Deus. Permaneçamos, por isso, firmes na profissão de fé. Com efeito, não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos, então, com segurança do trono da graça para conseguirmos misericórdia e alcançarmos graça, como ajuda oportuna.
É ele que, nos dias de sua vida terrestre, apresentou pedidos e súplicas, com veemente clamor e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte; e foi atendido por causa da sua submissão. Embora fosse Filho, aprendeu, contudo, a obediência pelo sofrimento; e, levado à perfeição, se tornou para todos os que lhe obedeceram princípio da salvação eterna.
Palavra do Senhor.
Versículo antes o Evangelho (Fl 2, 8-9)
Cristo, por nós, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o sobre exaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é acima de todo nome.
Como sempre, a celebração da Palavra, depois da homilia conclui-se com uma ORAÇÃO UNIVERSAL, que hoje tem mais sentido do que nunca: precisamente porque contemplamos a Cristo entregue na cruz como Redentor da humanidade, pedimos a Deus a salvação de todos, crentes e não crentes.
3. Adoração da Cruz
Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:
"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz :
4. A comunhão
Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo.
Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".

Pe. Paulo Henrique Prates

Saiba o que aconteceu com Jesus nos dias que antecederam o Domingo de Páscoa

Para o Cristianismo, a  Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a Paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. Pelo que se tem conhecimento, a primeira celebração cristã da Semana Santa ocorreu no ano de 1682. Foi por meio do Concílio de Niceia, advinda do Papa Silvestre I, onde os ensinamentos da doutrina católica tornam-na como religião oficial do Império Romano.

Resumo da Semana Santa – 8 dias

  • Dia 1 (domingo) – Domingo de Ramos
  • Dia 2 (segunda-feira) – Jesus é ungido por Maria
  • Dia 3 (terça-feira) – Jesus amaldiçoa uma figueira
  • Dia 4 (quarta-feira) – Dia das Trevas
  • Dia 5 (quinta-feira) – Dia da Última Ceia
  • Dia 6 (sexta-feira) –  Crucificação de Cristo
  • Dia 7 (sábado) – Sábado de Vigília
  • Dia 8 (domingo) – Ressurreição de Cristo

Domingo de Ramos – Dia 1

Domingo de Ramos – Jesus é saudado pelo povo de Jerusalém, após o jejum de 40 dias no deserto
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa com a entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa O condenarão à morte.Jesus é recebido com ramos de palmeiras.

Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”… E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte
de cruz.

O Domingo de Ramos também é lembrado como o dia em que Jesus foi recebido com festa em Jerusalém, depois de ter passado 40 dias de jejum e tentação, sozinho no deserto.


Segunda-Feira Santa – Dia 2

É o segundo dia da Semana Santa. Onde o Nosso Senhor dos Passos começa sua caminhada rumo ao calvário.

Na Segunda-feira Santa é o dia que contemplamos a caminhada do Nosso Senhor dos Passos rumo ao calvário. Nosso Senhor dos Passos é uma invocação de Jesus Cristo e uma devoção especial na Igreja Católica. Essa procissão faz memória ao trajeto percorrido por Jesus Cristo desde sua condenação à morte no pretório até o seu sepultamento, após ter sido crucificado no Calvário.

A procissão dos Passos, tradição implantada em Portugal pelos Franciscanos ao longo do século XVI, é uma espécie de repetição do caminho de Jesus, desde o Pretório até ao Calvário.

Trata-se de uma reconstituição das ruas de Jerusalém, uma Via Sacra mais imponente e com forte intensidade dramática, em que o próprio Cristo caminha com os devotos que se mantém hoje como catequese viva e apelo profundo à conversão.

O Senhor dos Passos, levando a cruz às costas, atravessa as ruas, como outrora percorreu as de Jerusalém. No meio do percurso dá-se o Encontro de Jesus com a sua Mãe, a “Senhora das Dores”, um dos momentos centrais do cortejo.

Em muitos lugares, a procissão inicia-se com o Sermão do Pretório e termina com o Sermão do Calvário. O figurado processional depende das tradições locais, mas geralmente recorda passagens evangélicas da Paixão, trechos do profeta Isaías, e as personagens que marcaram a passagem terrena do Messias. Os penitentes também estão presentes.

Procissão do Senhor dos Passos, em Florianópolis (SC): tradição há mais de 250 anos

Terça-Feira Santa – Dia 3

É o terceiro dia da Semana Santa, em que com grande tristeza, Jesus anuncia a sua morte, causando grande sofrimento aos seus discípulos. Anuncia também a traição, e indica o traidor, beijando Judas.

Com isto Jesus, manifesta em pleno o Seu amor por todos nós, e consciente aceita o destino que O aguarda, como forma de mostrar ao mundo a glória de Deus, e assim, para que a Sua salvação chegue até aos últimos confins da terra.

A terça-feira também é conhecido pela parábola em que Jesus amaldiçoa uma figueira.

Por que a figueira foi amaldiçoada?

“Ora, de manhã, ao voltar à cidade, teve fome; e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira?” (Mt 21.18-20)

Jesus quis apenas ensinar a seus Apóstolos que Ele tinha poder de exterminar seus inimigos, se o quisesse. Estava Jesus nos últimos dias antes de sua Paixão terrível, e Ele queria deixar claro aos seus discípulos que Ele tinha poder infinito, e que só morreria porque aceitava morrer por nós e por nossos pecados.

Toda figueira existe para produzir figos, para nos dar sombra, para embelezar o mundo. A figueira que Cristo fez secar foi usado por Ele para nos ensinar.

Essa figueira foi usada para um fim bem mais elevado do que dar figos para serem mastigados e digeridos. Cristo a utilizou pra nos ensinar como Ele poderia ter exterminado seus inimigos fariseus se assim desejasse. Mostrou também que Israel era uma Nação sem frutos de arrependimento. Deste modo aprendemos muito com essa lição imprescindível!

A maldição da figueira: ao fazer a figueira secar, Jesus ensina uma lição prática sobre a necessidade de ter fé em Deus.

Quarta-Feira Santa – Dia 4

É o quarto dia da Semana Santa. Encerra-se na Quarta-feira Santa o período de Quaresma. Em Algumas Igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebra o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Algumas igrejas ainda celebram o Ofício das Trevas (em latim, Tenebrae, que significa escuridão). Na cerimônia, sempre noturna, recitam-se salmos penitenciais e de lamentação à luz de um candelabro com quinze velas, que vão sendo apagadas a cada leitura até que a igreja fique em total escuridão.

O ritual simboliza o luto e a escuridão que tomaram a Terra após a morte de Cristo. As velas são uma metáfora. As velas sendo apagadas representam os discípulos que, um a um, abandonaram Cristo durante sua Paixão.

Ao final das leituras, que coincide com o apagar da última vela, os oradores fecham o livro com um estrépito, simbolizando o terremoto que ocorreu no momento em que Jesus entregou seu espírito aos céus.

Considerado um dos mais belos rituais da Igreja Católica, o Ofício das Trevas também pode ser celebrado na Quinta ou na Sexta-Feira Santa.

Detalhe de Nossa Senhora das Dores, Aleijadinho.




Quinta-Feira da Ceia – Dia 5


É o quinto dia da Semana Santa. Neste dia é relembrada especialmente a Última Ceia.

É realizada nas catedrais diocesanas, a Missa dos Santos Óleos, onde o Bispo diocesano abençoa o óleo dos Catecúmenos, o óleo dos Enfermos e consagra o óleo do Crisma que será usado por todas as paróquias de sua diocese durante um ano até a próxima quinta-feira Santa. Vale ressaltar a curiosidade de que se houver sobras do óleo do ano anterior, esta sobra é queimada.

Para a consagração do Crisma, o Bispo pede a Jesus que envie o Espírito Santo Paráclito, para que torne o óleo santo e que todas as pessoas ungidas com ele se tornem “soldados de Cristo”.
Nesta missa, os bispos diocesanos tem também a oportunidade de celebrar com seu clero particular, e em comunhão com todo o mundo, a instituição do sacerdócio.

À Tarde, após o pôr-do-sol, é celebrado a Missa de Lava Pés, onde se relembra o gesto de humildade que Jesus realizou lavando os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles a ceia derradeira. É neste momento que Judas Iscariotes sai correndo e vai entregar Jesus por trinta moedas de prata.

É nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da sexta-feira açoitado e condenado.

A igreja fica em vigília ao Santíssimo. relembrando as sofrimentos começados por Jesus nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, quando é retirado todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer.

A igreja fica em vigília de oração, relembrando as sofrimentos começados por Jesus nesta noite. Os templos se revestem de luto e tristeza, desnudando os altares, retirando todos os enfeites, toalhas, flores, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. O Santíssimo Sacramento também é deslocado para um lugar a parte, sem acesso dos fiéis, fazendo memória à morte de Jesus.

A última ceia – Leonardo da Vinci (1495-1497) constitui-se numa das maiores obras da Humanidade e é um dos maiores símbolos da Semana Santa



Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão – Dia 6


Este é o momento onde a Igreja recorda a Morte do Salvador. É o único dia que não se celebra a Missa e não há consagração das hóstias.

É celebrado a Solene Ação Litúrgica da Paixão e Adoração da Cruz, onde a equipe de celebração adentra a Igreja em silêncio, e o padre se prostrando em frente ao altar (que simboliza o próprio Cristo, sendo ali o local onde o Cordeiro é imolado), em sinal de humildade e de tristeza.

É realizada a narrativa da Paixão, que narra os acontecimentos desde quando Jesus foi interrogado, a Oração Universal, que reza pelos que não creem e Deus e em Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros, e a Adoração da Cruz.

O Evangelho da Paixão, é narrado, contando todos os acontecimentos desde quando Jesus foi interrogado até seu sepultamento; após a homilia segue a Oração Universal, na qual reza-se pelos que não creem em Deus, e em Cristo, pelos Judeus, pelos poderes públicos, dentre outros. Segue a celebração com a Adoração da Cruz, onde todos os fiéis são convidados à reverência pessoal através do ósculo; após o rito da comunhão, a celebração encerra-se em silêncio, sem bênção final.

À noite, tradicionalmente é realizada a Procissão do Enterro. Algumas Igrejas relembram as sete dores de Maria e encenam a descida da Cruz.

Nesta noite, é celebrada a Vigília Pascal, a vigília de todas as vigílias. Nela acontece a benção do fogo novo, a Proclamação da Páscoa e a Renovação das Promessas do Batismo. Com o fogo novo se acende o Círio Pascal, que representa a vida nova em Jesus Cristo. É a única celebração, em que a Igreja recomenda, durante todo o ano litúrgico, que as luzes da Igreja estejam apagadas.

A Sexta-Feira Santa é um dia de tristeza: marca a crucificação de Cristo



Sábado da Vigília ou Sábado da Aleluia – Dia 7

É o dia que antecede a ressurreição de Jesus Cristo, dia dedicado a oração junto ao túmulo do Senhor Morto.

Nesta noite, é celebrada a Vigília Pascal, a vigília de todas as vigílias. Nela acontece a benção do fogo novo, a Proclamação da Páscoa e a Renovação das Promessas do Batismo. Com o fogo novo se acende o Círio Pascal, que representa a vida nova em Jesus Cristo.

“Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).

No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.

A única referência bíblica ao que aconteceu no sábado entre a morte e a ressurreição de Jesus é encontrada em Mateus 27:62-66.

Após o pôr do sol no sábado – no fim do sábado dos judeus – os sumos sacerdotes e os fariseus foram a Pilatos e pediram que um guarda ficasse de plantão no túmulo de Jesus para prevenir que os discípulos removessem o corpo.

Ele se lembraram de Jesus dizendo que Ele iria ressuscitar em três dias (João 2:19-21) e queriam fazer tudo o que podiam para impedir isso.

Sabemos por meio de outras narrativas que os guardas romanos foram insuficientes para impedir a ressurreição e aqueles que retornaram ao túmulo no domingo de manhã o encontraram vazio. O Senhor tinha ressuscitado.

Sábado Santo: o corpo de Jesus é descido da cruz e é sepultado


Domingo de Páscoa – Dia 8

É o dia da ressurreição de Jesus, e a comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.

Este é o último dia da Semana Santa. A ressurreição de Jesus é um fato de importância monumental. Jesus é a única pessoa que passou pela face desta terra que, apesar de ter morrido, ainda foi ressuscitado dentre os mortos e agora vive para sempre.

Como ele mesmo disse: “Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre” (Revelação 1:18 )

Jesus ressuscitado: o significado da Páscoa – vida nova, ressurreição


Domingo de Ramos: Seguir Jesus é renunciar ao egoísmo, poder e à fama, diz Papa

Se queremos seguir o Mestre, somos chamados a escolher o seu caminho: o caminho do serviço, da doação, do esquecimento de nós próprios



Aniquilação e humilhação: estas duas atitudes de Cristo guiaram a homilia do Papa Francisco na celebração deste Domingo de Ramos, 20. Milhares de fiéis participaram da Santa Missa, que foi precedida pela tradicional procissão com os ramos na Praça São Pedro, decorada com cerca de 10 mil plantas, abrindo assim as celebrações da Semana Santa.
Francisco recordou o entusiamo com o qual Jesus foi acolhido em Jerusalém. Do mesmo medo, afirmou, Cristo deseja entrar em nossas cidades e nossas vidas. “Que nada nos impeça de encontrar Nele a fonte da verdadeira alegria, pois só Jesus nos salva das amarras do pecado, da morte, do medo e da tristeza.”
Entretanto, a Liturgia de hoje nos ensina que o Senhor não nos salvou com uma entrada triunfal nem por meio de milagres prestigiosos. O apóstolo Paulo, na segunda leitura, resume o caminho da redenção com dois verbos: “aniquilou-Se” e “humilhou-Se” a Si mesmo.
“Estes dois verbos nos indicam até que extremo chegou o amor de Deus por nós. Jesus aniquilou-Se a Si mesmo: renunciou à glória de Filho de Deus e tornou-Se Filho do homem. E não só… Viveu entre nós numa condição de servo: não de rei, nem de príncipe, mas de servo. Para isso, humilhou-Se e o abismo da sua humilhação, que a Semana Santa nos mostra, parece sem fundo.”

Amor sem fim 

O primeiro gesto deste amor “sem fim” é o lava-pés, explicou Francisco. “Mostrou-nos, com o exemplo, que temos necessidade de ser alcançados pelo seu amor, que se inclina sobre nós; não podemos prescindir dele, não podemos amar sem antes nos deixarmos amar por Ele e sem aceitar que o verdadeiro amor consiste no serviço concreto.
Mas isto é apenas o início, ressaltou o Papa. A humilhação que Jesus sofre torna-se extrema na Paixão. Ele é abandonado, renegado, sofre a infâmia e a iníqua condenação. Jesus sente na pela a indiferença, porque ninguém quer assumir a responsabilidade por seu destino. A este ponto, Francisco saiu do texto para citar os inúmeros “marginalizados, prófugos e refugiados” dos quais ninguém quer asumir a responsabilidade por sua sorte.
 Mas a solidão, a difamação e o sofrimento não são ainda o ponto culminante do seu despojamento. Para ser solidário conosco em tudo, na cruz experimenta também o misterioso abandono do Pai. No ápice da aniquilação, Jesus revela o verdadeiro rosto de Deus, que é misericórdia. Perdoa aos seus algozes, abre as portas do paraíso ao ladrão arrependido e toca o coração do centurião. “Se é abissal o mistério do mal, infinita é a realidade do Amor que o atravessou.”
 Todavia, acrescentou, o modo de agir de Deus pode nos parecer muito distante. “Ele renunciou a Si mesmo por nós; e quanto nos custa renunciar a algo por Ele e pelos outros! Mas, se queremos seguir o Mestre, somos chamados a escolher o seu caminho: o caminho do serviço, da doação, do esquecimento de nós próprios.”

Contemplar o Crucificado

 Para o Pontífice, podemos aprender este caminho detendo-nos nestes dias em contemplação do Crucificado, “cátedra de Deus”, “para renunciar ao egoísmo, à busca do poder e da fama”. Citando a Gaudium et Spes, Francisco afirmou que nos esquecemos que “o homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem”. 
 “Fixemos o olhar Nele, peçamos a graça de compreender algo da sua aniquilação por nós e respondamos ao seu amor infinito com um pouco de amor concreto”, foi a exortação final do Papa Francisco.
Fonte: Canção Nova

Campanha da Fraternidade 2017 – Hino, Cartaz, Texto-base, Músicas


Você sabe o que é a Campanha da Fraternidade 2017? Ainda não? Bom, a Campanha da Fraternidade 2017 – CF 2017, é realizada todos os anos pela Igreja Católica no Brasil. A CF 2017 nada mais é do que uma campanha que envolve a comunidade com diversas ações pastorais em todas as regiões do Brasil.


A Campanha da Fraternidade é marcada pelo empenho de todos em favor da solidariedade e fraternidade, sempre abordando temas atuais, que a cada ano propõe uma transformação social e comunitária, seja ela em desafios sociais, econômicos, culturais e até mesmo religiosos, onde toda a população envolvida na Campanha da Fraternidade é convidada a ver, julgar e agir.

Campanha da Fraternidade 2017 Datas

Muitas pessoas se perguntam, “Mas quando a Campanha da Fraternidade começa?”. A Campanha da Fraternidade sempre começa na quarta-feira de cinzas e acontece durante o ano todo! Muitas pessoas acham que ela termina depois da Páscoa, mas não, como dissemos, ela dura até o fim do ano, junto com o Ano Litúrgico, onde são desenvolvidas diversas atividades pastorais.
Podemos citar alguns exemplos de como a Campanha da Fraternidade 2017 é trabalhada, debatida e refletida com a comunidade, são eles: Cartazes, desenhos, músicas, texto-base, textos voltados para cada pastoral, vídeos e muito mais!

Tema e lema da Campanha da Fraternidade 2017

Tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15).

Cartaz da Campanha da Fraternidade 2017



Hino da Campanha da Fraternidade 2017

Confira o hino da Campanha da Fraternidade 2017 que foi escrito pelo Padre José Antônio de Oliveira e música de Wanderson Luiz Freitas.
Confira o hino completo com a cifra.

01 – Louvado seja, ó Senhor, pela mãe terra,
que nos acolhe, nos alegra e dá o pão (cf. LS, n.1)
Queremos ser os teus parceiros na tarefa
de “cultivar e bem guardar a criação.”
Refrão:
Da Amazônia até os Pampas,
do Cerrado aos Manguezais,
chegue a ti o nosso canto
pela vida e pela paz (2x)
02 – Vendo a riqueza dos biomas que criaste,
feliz disseste: tudo é belo, tudo é bom!
E pra cuidar a tua obra nos chamaste
a preservar e cultivar tão grande dom (cf. Gn 1-2).
03 – Por toda a costa do país espalhas vida;
São muitos rostos – da Caatinga ao Pantanal:
Negros e índios, camponeses: gente linda,
lutando juntos por um mundo mais igual.
04 – Senhor, agora nos conduzes ao deserto
e, então nos falas, com carinho, ao coração (cf. Os 2.16),
pra nos mostrar que somos povos tão diversos,
mas um só Deus nos faz pulsar o coração.
05 – Se contemplamos essa “mãe” com reverência,
não com olhares de ganância ou ambição,
o consumismo, o desperdício, a indiferença
se tornam luta, compromisso e proteção (cf LS, n.207).
06 – Que entre nós cresça uma nova ecologia (cf LS, cap.IV),
onde a pessoa, a natureza, a vida, enfim,
possam cantar na mais perfeita sinfonia
ao Criador que faz da terra o seu jardim.

Oração da Campanha da Fraternidade 2017

Deus, nosso Pai e Senhor,
nós vos louvamos e bendizemos,
por vossa infinita bondade.
Criastes o universo com sabedoria
e o entregastes em nossas frágeis mãos
para que dele cuidemos com carinho e amor.
Ajudai-nos a ser responsáveis e zelosos pela
Casa Comum.
Cresça, em nosso imenso Brasil,
o desejo e o empenho de cuidar mais e mais
da vida das pessoas,
e da beleza e riqueza da criação,
alimentando o sonho do novo céu e da nova terra
que prometestes.
Amém!

Músicas da Campanha da Fraternidade 2017

Confira as músicas da Campanha da Fraternidade 2017, que estão presentes no CD da CF 2017.
01 – Hino da Campanha da Fraternidade de 2017
02 – Em nossa casa, Fraternidade
03 – Eu ordenei os céus e a terra
04 – E Deus viu que era bom
05 – O vosso coração de pedra
06 – Volta meu povo, ao teu Senhor
07 – Senhor, tende compaixão
08 – Rejubila-te, cidade santa
09 – Glória a vós ó, Cristo
10 – Bendito és, Tu
11 – Aceita Senhor
12 – Agora o tempo se cumpriu
13 – Nós vivemos de toda palavra
14 – Jesus, Filho amado!
15 – Se conhecesses o dom de Deus
16 – Dizei aos cativos: sai!
17 – Eu vim para que todos tenham vida
18 – Vem, meu povo, ao banquete da vida
19 – Ato penitencial
20 – Santo
21 – Aclamações oração eucarística
22 – Eis o mistério da fé
23 – Amém!
24 – Cordeiro de Deus

Campanha da Fraternidade Ecumênica

A Campanha da Fraternidade 2016 foi Ecumênica, mas você sabe o que é isso? Como falamos anteriormente, todos os anos a Campanha da Fraternidade é realizada pela Igreja Católica, porém ela já acontece de forma ecumênica, ou seja, ela envolve outras igrejas cristãs, que é realizada a cada 5 anos por diversas outras igrejas, sempre valorizando o que a igreja tem de bom. A primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica foi realizada em 2000, a segunda em 2005, a terceira em 2010.

Coleta da Solidariedade

A Coleta da Solidariedade é sempre realizada no Domingo de Ramos, onde nesta ocasião todo o dinheiro que é arrecadado nas missas desse dia é dividido entre o Fundo Diocesano de Solidariedade (FDS) e o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), onde o FDS fica com 60% dos recursos, que são destinados a todos os projetos sociais da própria comunidade diocesana, já os outros 40%, o FNS reverte no fortalecimento da solidariedade entre as diversas regiões do país. É um belo gesto da comunidade, podemos chamar de um gesto generoso, onde todo o valor arrecadado com essas doações, a comunidade envolvida ajuda a igreja a desenvolver projetos de proteção humana e também a sustentar a ação pastoral.

Fonte: http://www.campanhadafraternidade2017.com.br/

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