comemorado junto com o dia dos pais!
Por que comecei a falar sobre isso? Porque quem me conhece sabe que uma das maiores realizações da
minha vida é exatamente essa...ser MADRINHA!!!
Esse termo tem significado legal, religioso, afetivo e social. Mas se pensarmos numa visão mais simples,
a gente entende por MADRINHA aquela pessoa que testemunha e vivencia o nascimento e início de toda
educação quando os pais da criança lhe concedem, através do batismo, a confiança de passar a representar
na vida daquela pessoinha algo mais que os demais amigos e parentes.
Diante da visão da Igreja Católica podem ser padrinhos ou madrinhas de um bebê/criança: “os casais
unidos pelo matrimônio da Igreja, que sigam a vida cristã, maiores de 16 anos e/ou solteiros, mas
igualmente aos casados: pessoas que foram batizadas, crismadas e que dão testemunho da vida cristã”.
Quando falamos em “padrinho/madrinha” ou “compadre/comadre” (prefiro dizer “cumadi/cumpadi”), não
estamos nos referindo aquele que dará muitos presentes, que tem posses ou que proporcionará situações
que os pais desaprovariam, sabem aquele: “aproveita que a mamãe saiu!”?! Mas estamos especificando a
pessoa que estará junto com o pai e com a mãe na criação, educação e desenvolvimento daquela criança.
Os padrinhos devem ser pessoas com princípios e valores semelhantes aos nossos, pessoas que serão
capazes de mostrar interesse, preocupação e amor de forma verdadeira e sincera por nossos filhos,
capazes de orientar sobre as melhores escolhas, atitudes corretas e nobres, trazendo clareza e apoio diante
de adversidades e/ou oportunidades no decorrer de suas vidas.
Além disso tudo, escolhemos pessoas que professarão diante de nossos filhos, o amor a Deus, que terão
prazer em levar o afilhado à missa das crianças no domingo de manhã, que ensinarão o Pai-Nosso, a
Oração do Anjo da Guarda!
Afinal, a palavra AFILHADO também deriva do significado de afiliar, TOMAR COMO FILHO, isto é, o
afilhado é como se fosse seu filho.
Desse modo, o padrinho e madrinha devem dedicar a ele toda sua atenção e cuidado. Daí a
responsabilidade de ser padrinho ou madrinha e porque a Igreja coloca tamanhas restrições, inclusive
a exigência dos cursos de formação para o batizado, assim como, a importância da consciência com a
responsabilidade tomada a partir do momento que se diz “sim” a um afilhado!
O amor por um afilhado tem uma dimensão tão grandiosa que eu, na minha pequenez, não consigo
descrever em palavras...e se o fizesse, faria com que essa importância perdesse seu brilho!
Deus me concedeu a graça de ter 2 afilhadas de crisma, 2 afilhados de Consagração (costume de Minas,
quando você consagra a criança à Nossa Senhora, depois de ela já ter recebido o sacramento do batismo)
e 1 afilhada de batismo...e eu rezo sempre a Ele para que eu seja digna de ser chamada de Madrinha/
Tidinha/Dindinha e representar sempre a presença dEle na vida deles!
Texto de Priscilla Correria
@priapcorreia
